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Foto PC
Equipe da Polícia Civil que investigou o caso e prendeu preventivamente o servidor acusado de desviar quase meio milhão de reais da previdência municipal de Espinosa.
ESPINOSA (por Oliveira
Júnior) – Um homem de 32 anos foi preso pela Polícia Civil nessa terça-feira,
dia 28 de março, sob a acusação de desvio de dinheiro do Instituto de
Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Espinosa, município situado
na região da Serra Geral, no Norte de Minas. Na condição de servidor público ele
teria, segundo a denúncia, apropriado de quase meio milhão de reais do
instituto.
A investigação e prisão
do acusado foi executada pelo Delegado de Polícia Eujecio Coutrim Lima Filho,
da Delegacia da Polícia Civil da Comarca de Espinosa. Além da prisão do
servidor público, os policiais civis cumpriram mandado de busca e apreensão
expedido pela Justiça. A Justiça autorizou o bloqueio de valores nas contas
bancárias do suspeito na quantia de R$ 480.497,55. A PC apreendeu três
veículos, 180 cabeças de gado, telefones celulares e apetrechos para
carregamento de munições com base no trabalho de apreensão e sequestro de bens
do acusado.
Segundo a Polícia Civil,
o servidor acusado chegou a ter salário de R$ 70 mil mensais. A investigação
policial teve início no mês de fevereiro deste ano, depois que o setor jurídico
do Instituto de Previdência Municipal denunciou o desvio. Designados pelo Delegado
Eujécio Coutim, os investigadores Ângela, Alex, Lucas, Dalson, Gilsimar e
Jefferson e ainda os escrivães Renan e Gláucia apuraram os fatos.
Conforme apurado, o
servidor investigado teria se aproveitado de sua função pública, cuja
responsabilidade era a elaboração de folha de pagamento aos beneficiários do
Instituto, para desviar vultosas quantias para contas pessoais. O delegado
Eujecio Coutrim explica que a fraude começou a ser executada no ano passado,
com desvios de pequenas quantias pelo servidor. Depois de algum tempo,
acreditando que não seria descoberto, ele passou a transferir altos valores
para contas pessoais. Neste período, conforme investigação, chegou a ter
salário mensal de R$ 70 mil reais, progredindo rapidamente seu patrimônio
pessoal.
Até o momento estima-se
que o suspeito subtraiu do cofre público previdenciário municipal, no mínimo,
meio milhão de reais, no período de um ano. Estes valores foram usados para investir
em gado, comprar imóveis, veículos e armas de fogo.
Um estabelecimento
comercial que pertence ao investigado, onde os policiais cumpriram mandado de
busca e apreensão foi interditado. "A ação visa assegurar a recomposição
patrimonial da PREVESP, devolvendo aos cofres públicos os valores desviados
indevidamente", informa o delegado.
O suspeito encontra-se no
sistema prisional à disposição da Justiça.
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Parabéns ao Jornal pelos esclarecimentos dos fatos.