Bocaiúva, Francisco Sá,
Jaíba, Januária, Manga, Matias Cardoso, Monte Azul, Pedras de Maria da Cruz,
São João da Ponte e Varzelândia
MONTES
CLAROS (por Girleno Alencar) – As comunidades quilombolas, indígenas e sem
terras dos municípios de Bocaiúva, Francisco Sá, Jaíba, Januária, Manga, Matias
Cardoso, Monte Azul, Pedras de Maria da Cruz, São João da Ponte e Varzelândia
serão atendidas no projeto “Salta-Z”, da Fundação Nacional de Saúde e que busca
assegurar água potável para a população.
O
projeto foi discutido nessa terça-feira, 21 de agosto, com os gestores
municipais, em Montes Claros, na sede da Associação dos Municípios da Área
Mineira da Sudene (Amams). A Funasa estará liberando R$17 mil para a montagem
de cada sistema simplificado de abastecimento de água. O diretor técnico da Amams,
Raphael de Castro Mota, pediu a ampliação do benefício para os 86 municípios do
Norte de Minas.
Hoje
o evento prossegue, com a discussão dos convênios da Funasa. A superintendente
estadual da Funasa, Edicleusa Veloso explicou aos participantes do evento que
serão aplicados R$1 bilhão para atender toda Minas Gerais.
Porém,
no Norte de Minas, foram selecionados esses municípios, depois de realizado
diagnóstico. Ela tranquilizou os gestores municipais, salientando que o órgão
tem acelerado a apreciação e análise dos projetos que são feitos a partir de
convênios, pois entende a importância do benefício chegar às comunidades.
O
diretor da Amams, Raphael de Castro, mostrou-lhe que tem uma expectativa dos
prefeitos com esses convênios que estão em processo de análise. Desde o ano
passado que a Funasa montou na sua sede em Montes Claros um sistema do Salta-Z,
a partir de tecnologia desenvolvida em Santa Catarina e isso ficou à disposição
dos municípios.
Jaime
Costa Silva, chefe do Serviço de Saúde Ambiental da Funasa em Minas Gerais,
mostrou que a licitação para a compra dos equipamentos já foi realizada e agora
está em processo de produção para ser repassada aos municípios. Ele afirma que
por causa das eleições desse ano, o benefício não será liberado em 2018, mas a
Funasa decidiu promover essa capacitação para antecipar as etapas.
Na
comunidade quilombola de Poções, em Francisco Sá, o engenheiro Reinaldo Quadros
citou que foi montado o Salta Z, com sucesso, pois ajudou a melhorar a
qualidade da água. Porém, existe um problema é com a turbidez da água. A Funasa
constatou que ela apresenta indicadores com nível 600, quando o recomendável é
de 100. Isso está sendo estudado. (Fonte: jornal Gazeta Norte Mineira)
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