LONDRINA/PARANÁ
– Com o tema “CEBs e os desafios no mundo urbano” e o lema “Eu ouvi os clamores
do meu povo e desci para libertá-los” (Ex 3,7), o 14º Intereclesial das CEBs
ocorre em Londrina (PR) desde ontem, terça-feira, dia 23 de janeiro, e
prossegue até sábado, 27, inclusive, com a participação de representantes das
comunidades abrangidas pela Diocese de Janaúba.
Foto
divulgação
José Cláudio, Cleonice, Padre Ademir e Gorete: missão da região de
Janaúba no 14º Intereclesial das CEBs.
José
Cláudio Freitas e Maria Gorete Carvalho, ambos de Janaúba, Cleonice, de Riacho dos
Machados, e o Padre Ademir, que assumiu recentemente a paróquia de Serranópolis
de Minas, oriundo de Jaíba, representam a região da Diocese janaubense no 14º
Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base do Brasil (CEBs). reunindo
representantes de todas as regiões do Brasil, de países da América e de outros
lugares para celebrar a diversidade e a beleza de viver o Evangelho de Jesus de
Nazaré. Nele também se objetiva a expressão da comunhão entre os fiéis e seus
pastores.
Nesta
quarta-feira, dia 24, houve explanação acerca dos desafios no mundo urbano
quanto ao aspecto político, social e eclesial. A missão da região de Janaúba
juntamente com representantes de CEBs se interagem e debatem temáticas
relacionadas às mudanças no mundo do trabalho, ecumenismo e diálogo inter-religioso,
a democratização e participação na política partidária.
Foto divulgação
Momento do 14º Intereclesial
das CEBs que acontece em Londrina, no Paraná.
Os
participantes ainda analisam os movimentos e organizações sociais e populares,
o desafio das juventudes, ecologia e o cuidado ambiental, desafios de acesso e
participação da cultura e lazer, o acesso e condições de moradia.
Outro
tema focalizado refere aos desafios da mobilidade, seja no transporte ou
locomoção. Direito a saúde e saneamento é outra abordagem, assim como a questão
da violência e da segurança e sobre as novas tecnologias e direito a
comunicação.
A
cultura urbana vai muito além dos limites das cidades. Abrange cidade e campo,
grandes e pequenos, centros e periferias, ocidente e oriente. Nada e ninguém
escapa do contato, da influência do urbano.
Os
Bispos do Brasil lembram que as “CEB’s são uma forma de vivência comunitária,
de inserção na sociedade, de exercícios do profetismo e de compromisso com a
transformação de realidade, sob a luz do Evangelho” (cf. Doc. 105, no 146).
Tudo isso em sintonia com a paróquia local, a pastoral diocesana e em comunhão
com os pastores.
Os
espaços utilizados pelo Intereclesial foram denominados como Praças e cada uma
delas nomeada com uma das árvores nativas do Brasil e, segundo o Padre Dirceu
Fumagalli, coordenador das Equipes de Serviço do Intereclesial, “a praça é a
centralidade do urbanismo, a centralidade do debate por isso nos reunimos na
praça, debaixo das árvores que é lugar de encontro, lugar de falar de Deus, da
caminhada e tomar decisões sobre o que vamos refletir.”. Referindo-se à Praça
do Ipê (Praça da Bíblia), local onde foi realizada a Celebração de Abertura,
ontem, afirmou que é “o lugar do encontro das pessoas e das comunidades, é a
chegada, o abraço, a acolhida…”. (Fonte: com agências)
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