FATOS
& PAUTAS
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Foto Oliveira Júnior

Busto
do ex-prefeito Edilson Brandão na avenida Prefeito Edilson Brandão, a
Beira-Rio, seqüência da BR-122, em Janaúba. Brandão foi eleito prefeito em 1992
para o mandato de 1993 a 96. Em fevereiro de 1995 ele faleceu, sendo, o segundo
prefeito de Janaúba a morrer no exercício do mandato (Joaquim Maurício Azevedo
faleceu no último ano do mandato – 1983 a 88 – em abril de 1988). Além de ter
sido prefeito de Janaúba – ele foi derrotado na eleição de 1988 por Dimas
Rodrigues – Edilson Brandão foi presidente da Covag – Cooperativa dos Irrigantes
do Vale do Gorutuba, há anos em estado de falência – período em que recebeu em
Janaúba e no então distrito (hoje, cidade) de Nova Porteirinha, o presidente da
República José Sarney, em março de 1988. Naquela ocasião, Edilson Brandão teve
a ousadia em solicitar de Sarney os sapatos como recordação de ser o primeiro
(e até hoje o único) presidente da República pisar em solos gorutubanos. José
Sarney doou os sapatos que, segundo Brandão, seriam para o Museu de Janaúba
(até hoje não criado). Para não ir embora descalço, José Sarney ganhou um novo
par de sapatos. O detalhe é que, ironicamente, o par de sapatos foi adquirido
na loja do irmão de Dimas Rodrigues que, poucos meses depois, no mesmo ano, foi
vencedor na eleição para prefeito que teve como principalmente oponsente o
Edilson Brandão. Também poucos meses depois, a cidade de Janaúba recebeu a
visita da primeira-dama do Brasil, Marli Sarney. Ela foi recebida por Edilson
Brandão para inaugurar o Centro Cultural Marli Sarney, denominação essa como
recompensa ao apoio que o governo Sarney concedeu para a construção do centro.
Na inauguração, Marli Sarney deixou as impressões das próprias mãos numa
moldura doada também para o (até hoje inexistente) Museu de Janaúba, que também
seria o destino de outros dois “presentes” presidenciais. Tratam de um par de
tênis e uma gravata obtidos pelo ciclista José Carlos Pereira Braga. O Braga
foi de bicicleta de Janaúba a Brasília-DF em duas oportunidade ocasião em que
solicitou do então presidente Fernando Collor de Mello o par de tênis utilizado
nos momento de lazer presidencial (Collor praticava Cooper). O ciclista ganhou
e trouxe para as terras gorutubanas o par de tênis do esportista presidente. Meses
depois, em retorno à capital nacional, Braga encontrou com o então presidente
da República Itamar Franco e pediu lhe a gravata que usava. Itamar doou a
gravata à Braga. Por falta do Museu, os souvenires presidenciais caíram no
esquecimento. A propósito, quando será que Janaúba terá o seu Museu, heim?
Comentários
TODA POLITICA RESSUSCITAM O MORTO.
PUTA MERDA, SERA QUE NAO VAO DEIXAR O SAUDOSO BRANDAO EM PAZ.