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Foto PC
Policiais civis durante
mandado de busca e apreensão na residência de suspeito em aplicar golpes
financeiros na região de Porteirinha.
PORTEIRINHA (por Oliveira
Júnior) – Por ordem judicial, nesta sexta-feira, dia 19 de agosto, a Polícia
Civil esteve na residência de um homem de 34 anos contra o qual pesa a acusação
de golpes financeiros contra mais de 60 pessoas e com isso tenha movimentado
mais de R$ 1 milhão indevidamente. O cumprimento do mandado de busca e
apreensão foi na cidade de Porteirinha, na região da Serra Geral, no Norte de Minas.
O caso vinha sendo investigado
desde o dia 31 de maio deste ano quando algumas das vítimas foi até a Delegacia
da Polícia Civil registrar queixas sobre a atitude do golpista que, até então, se
passava como legítimo representante de uma instituição bancária.
De acordo com o Delegado
de Polícia André Nunes Barbosa Brandão, o acusado aumentava o valor do
empréstimo sem o consentimento do cliente e depois pedia que fosse depositado
em sua conta o valor excedente sem, contudo, reduzir a quantia do empréstimo
ficando o cliente na condição de devedor.
Uma equipe da Polícia
Civil cumpriu nesta sexta-feira o mandado de busca e apreensão expedido pela
Justiça. Na residência do acusado os policiais apreenderam documentação,
notebooks e aparelhos de telefones celulares que serão periciados com o intuito
de encontrar indícios que apontam a atitude erroneamente por parte do suspeito.
O GOLPE
O caso, que vem sendo tratado como crime de
estelionato, foi apurado pelos investigadores Marlon Eustáquio Mendes Pereira,
Anderson Alves Santos e Moharamady Vinicius Cordeiro e ainda pelo escrivão Denner
Silva Oliveira. As investigações apontam que esse homem realizava empréstimo
pessoal acima do contratado e ficava com parte do valor.
Ele dizia aos clientes
que os valores excedentes teriam sido em virtude de erro por parte do banco e
que o problema seria sanado apenas após as vítimas devolvessem o valor
excedente. O suspeito convencia as vítimas a depositarem em sua conta pessoal o
saldo excedente ao valor real contratado durante o empréstimo.
“Dessa forma, mediante
fraude, ele embolsou muito dinheiro que era depositado em sua conta, deixando
os clientes do banco com uma dívida superior ao percentual que eles poderiam
pagar”, pontuou o delegado André Nunes. A investigação policial apontou que com
os valores ilegais o suspeito passou a adotar um estilo de vida incompatível
com a de um assessor de microcrédito de uma instituição financeira, ostentando
bens.
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