FUNORTE FACULDADES DE JANAÚBA
FORMADAS NA FUNORTE, WHARA PINHO E DÓRICA SAMARA SÃO DESTAQUE NA ENGENHARIA
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- Com desempenho notável, elas garantiram espaço no mercado de trabalho
Fotos Arquivo Pessoal
“Com meu trabalho, posso melhorar a infraestrutura, qualidade de produtos e serviços prestados para a sociedade” Whara Pinho.
MONTES CLAROS (por
Adriana Queiroz) – A crescente participação feminina nos cursos de Exatas
mostra que há muito não há território exclusivamente masculino na vida
acadêmica. Elas demonstram capacidade, competência e a determinação que abrem
portas em um vasto mercado de trabalho. No curso de Engenharia Mecânica da
Funorte, as garotas deixam sua marca.
Um bom exemplo é a
montes-clarense Dórica Samara Rodrigues Silva, de 26 anos, que se formou em
2019 na primeira turma do curso de Engenharia Mecânica pela Funorte, provando
que as profissionais do sexo feminino são capazes de apresentar um desempenho
notável. Dórica recebeu, no dia da formatura, a medalha de melhor aluna.
“Busquei por uma engenharia dinâmica que me instigasse aos desafios e encontrei a mecânica. Um curso que me propiciou vasto conhecimento em máquinas e equipamentos e, pela necessidade do avanço industrial, os desafios para essa área são constantes e promissores”, conta.
Para o gestor geral das
engenharias da Funorte, professor Pedro Almeida, hoje a engenharia mecânica não
tem aquela concepção de que precisa ter força, pegar peso. “A nossa engenharia
mecânica é toda voltada para a tecnologia de ponta, como comandos
eletropneumáticos, eletrohidráulicos, automação industrial, PLC, robótica,
todas essas disciplinas que compõem o curso de engenharia mecânica. Temos os
melhores laboratórios da região e isso faz com que o homem e a mulher consigam
um bom desempenho, desde que se dediquem. E essa foi a característica principal
da Dórica, a dedicação”, afirma.
Whara Pinho também é
destaque quando se trata de engenharia mecânica. Nascida em Salinas, veio para
Montes Claros e escolheu a Funorte para estudar. Formada e atuando em uma
grande empresa na cidade, ela diz que a engenharia mecânica lhe deu a
possibilidade de participar do desenvolvimento da sociedade. “Com meu trabalho,
posso melhorar a infraestrutura, qualidade de produtos e serviços prestados
para a sociedade”, diz.
DEMANDAS
Para Pedro Almeida, além
da dedicação, a engenharia mecânica exige sensibilidade para entender as
demandas do mercado em relação às máquinas. Isso acaba levando as mulheres a se
destacarem.
“A Whara teve ótimo desempenho,
tanto nas aulas práticas, nos cálculos necessários à formação de uma excelente
engenheira mecânica, e hoje ela trabalha na moderna fábrica da Nestlé, a Dolce
Gusto, na produção com equipamentos altamente automatizados. E a Dórica teve um
excelente desempenho nas disciplinas práticas e nos projetos integradores do
curso. Tanto a Dórica quanto a Whara sobressaíram na primeira turma de
Engenharia Mecânica”, ressalta Pedro Almeida.
Para o gestor, em todas
as engenharias, as mulheres têm papel de destaque, e que embora haja uma
presença bem maior de homens na faculdade de Engenharia Mecânica, a
participação do sexo feminino está aumentando aos poucos.
AVANÇOS
O coordenador destaca os
laboratórios da engenharia mecânica, os ensaios em parceria com empresas da
região, os quase 10 mil protetores faciais para Covid-19 no corte a laser e
impressora 3D feitos com a participação da equipe de alunos e professores.
“Vencemos também o
desafio do grupo Coteminas – melhoria em produção nos equipamentos de
fabricação das cortinas – com participação de todas as IES de Montes Claros”,
conta. (Fonte: jornal O Norte)
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