Fato trágico foi há três meses e causou 14
mortes: 10 crianças, 3 funcionárias e o vigia, apontado como o autor do
incêndio
Foto álbum de família
Gabriel Carvalho faleceu
hoje, 11 de janeiro, três meses após o trágico incêndio na creche Gente
Inocente, em Janaúba.
JANAÚBA
(por Oliveira Júnior) – O município de Janaúba volta a ficar de luto em
consequência do trágico incêndio no Centro de Municipal de Ensino Infantil
(Cemei) Gente Inocente ocorrido no dia 5 de outubro de 2017. A criança Gabriel
Carvalho, de 5 anos, faleceu no início da tarde desta quinta-feira, dia 11 de
janeiro. Ele estava internado no hospital João XXIII, em Belo Horizonte.
A
notícia do falecimento foi confirmada ao site do jornalista Oliveira Júnior por
uma amiga que se encontra ao lado dos pais do menino no hospital. O site tentou
falar com Vanderleia Carvalho, mãe de Gabriel, mas ela se encontra abatida com
o falecimento do filho. Desde quando Gabriel foi transferido para a capital,
horas depois do incêndio, Vanderleia permaneceu na companhia do filho.
Nesses
três meses ela vivenciou o sofrimento do filho que estudava na creche e teria
sido uma das dezenas de vítimas da tragédia. Gabriel teve o corpo queimado e
ficou sob observação médica nesse período. Ele era a última criança que ainda
se encontrava hospitalizada em consequência do incêndio na creche. No hospital
João XXIII, em BH, ainda se encontra internada a funcionária Marley, a última
vítima do incêndio que inspira cuidados na unidade hospitalar.
Com
a morte de Gabriel Carvalho, nesta quinta-feira, sobe para 14 o número de
pessoas mortas em decorrência do incêndio. São 10 crianças (Juan Pablo Cruz dos
Santos, Luiz Davi Carlos Rodrigues, Ruan Miguel Soares Silva, Ana Clara
Ferreira Silva, Renan Nicolas dos Santos Silva, Cecília Davina Gonçalves Dias,
Yasmin Medeiros Sabino, Talita Vitória Bispo, todos com 4 anos, e Mateus Felipe
Rocha Santos e Gabriel, ambos tinham 5 anos). e três educadoras: Heley de Abreu
Batista, 43 anos, Geni Oliveira Lopes Martins, 63 anos, e Jéssica Morgana Silva
Santos, 23 anos, e ainda o funcionário Damião Soares dos Santos, 50 anos, que
era vigia da creche e apontado no processo como o provocador do incêndio.
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