População
ganha espaço apropriado para mediação e conciliação
MANGA
(por Luís Cláudio Guedes*) – O Tribunal de Justiça de Minas Gerais inaugurou na
terça-feira, dia 28 de novembro, as instalações do Centro Judiciário de Solução
de Conflitos e Cidadania (Cejus) da Comarca de Manga, no extremo Norte de Minas.
A unidade do Cejus de Manga foi criada em portaria assinada pelo presidente do
TJMG, Herbert José Almeida Carneiro, no último mês de agosto e integra os
setores de cidadania, pré-processual e processual.
Foto
Elizabeth Lopes
Auditório do tribunal do juri da Comarca de Manga, durante a
solenidade e instalação da nova instância de conciliação.
A
expectativa é que o Cejusc aproxime o Judiciário da população, na medida em que
a unidade consiga reduzir o número de demandas ajuizadas na comarca. “A
resolução de conflitos ainda na fase pré-processual e a orientação jurídica aos
demandantes possibilitam a prestação da atividade jurisdicional de melhor
qualidade, uma vez que esta magistrada poderá se dedicar principalmente àquelas
demandas de maior complexidade, que de fato necessitam da atuação do Judiciário
em seu viés jurisdicional”, destaca o TJMG em um dos seus comunicados sobre os
centros de conciliação.
A
decisão do TJMG que criou a unidade do Cejus em Manga levou em conta a
existência de magistrados, servidores, estagiários e voluntários no fórum João
da Urtiga da Cunha, a sede da Comarca local, capacitados em mecanismos de
solução de conflitos, em especial dos consensuais, como a mediação e a
conciliação.
A
medida faz parte ainda do esforço do atual diretor do foro, o juiz João Duarte
Carneiro Neto, de tentar reduzir o ingresso de novas demandas e estabilizar o
acúmulo de ações na Comarca, cujo acervo anda aí pela casa dos 18 mil
processos. A chegada do Cejus representa novo momento para a justiça para Manga
e a microrregião sob jurisdição da Comarca, que ganha instrumento novo para atender
à grande demanda processual local.
Foto Elizabeth Lopes
Magistrados e advogados ao
lado da placa alusiva ao Cejus, em Manga.
Paz
social
Os
centros judiciários contribuem para tratamento mais adequado aos problemas
jurídicos e conflitos que requerem a pacificação social, porque antecipa a
solução desses mesmos conflitos para momento anterior até mesmo ao registro da
demanda nos sistema Judiciário, com a busca da mediação e conciliação para por
fim à controvérsia de forma satisfatória para ambas as partes.
O
presidente do TJMG também designou, por meio de portaria, os nomes dos juízes
João Carneiro Duarte Neto para exercer a função de juiz coordenador do Centro
Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Manga, e Luiz
Felipe Sampaio Aranha para exercer a função de juiz-adjunto do Cejus Manga.
A
cerimônia de instalação do Cejus contou com a participação do juiz auxiliar da
3ª Vice-Presidência, Maurício Pinto Ferreira, que conduziu o evento,
representando a presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais). Além dos
juízes João Carneiro e Luiz Felipe Sampaio, a cerimônia contou ainda com a
participação dos titulares do Ministério Público Estadual no município,
advogados militantes na Comarca, além da seção local da Ordem dos Advogados do
Brasil. (*jornalista e editor do site Em Tempo Real)
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