Fotos Oliveira Júnior
Com apoio de colegas do Hospital Regional,
funcionários do Hospital e Maternidade da Fundajan protestam na área comercial
e na Câmara Municipal de Janaúba.
JANAÚBA (por Oliveira
Júnior) – “Saúde não é mercadoria, nosso trabalho é todo dia”. Essa declaração
foi citada pelos funcionários dos dois hospitais de Janaúba durante manifesto na
noite dessa segunda-feira, dia 19 de junho, diante da precariedade no sistema
hospitalar desta cidade e responsável pelo atendimento de paciente de várias
cidades do Norte de Minas e até do estado da Bahia.
Indignados com os
constantes atrasos no pagamento salarial, salários defasados e perca de algumas
vantagens, caso do adicional de insalubridade, os profissionais foram às ruas
protestar e clamar por solução imediata, pois ao invés da reposição do salário
eles tiveram foi a diminuição dos vencimentos.
Funcionários do Hospital
e Maternidade Sagrado Coração de Jesus, mantido pela Fundação de Assistência
Social de Janaúba (Fundajan), entidade filantrópica, queixam da falta de
recebimento da gratificação natalina (13º salário), fim do adicional de
insalubridade, baixa remuneração (alguns recebem menos que o salário mínimo,
após os descontos) e sem perspectiva de melhoria.
No Hospital Regional,
mantido pela Fundação Hospitalar de Janaúba, entidade pública, a situação não
difere. Desde o ano passado não há data certa para pagamento, os salários estão
achatados – sendo o menor da região – os profissionais que lidam em área de
risco perderam ou tiveram redução no adicional de insalubridade. A categoria
aguarda para o dia 27 deste mês a reunião em que a diretoria do HR se
posicionará perante às reivindicações dos prestadores de serviços do maior
hospital da região da Serra Geral de Minas.
Os servidores do
Hospital Regional já articulam uma possível paralisação das atividades nos
próximos dias. Há previsão da jornada de trabalho ser recuada de 12h para 6h
nesse período de insatisfação e também que a greve atinja 70% das atividades
desse hospital.
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