Organizadora
do Seminário Nacional de Novos Gestores, CNM alerta que 77% das prefeituras já
estão com as contas no vermelho
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Carlos Isaildon (Janaúba), Juracy da Biosolo (Nova Porteirinha),
Reginaldo Silva (Jaíba), prefeitos eleitos, e Edmárcio Leal (Matias Cardoso),
reeleito: gestores públicos municipais.
NOVA
PORTEIRINHA (por Oliveira Júnior) – Entre quarta-feira, dia 26, e sexta-feira,
28 de outubro, o prefeito eleito de Nova Porteirinha, Juracy Fagundes Jácome, o
Juracy da Biosolo, participou, em Brasília-DF, do “Seminário Nacional de Novos
Gestores”, promovido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), focalizando
temas relacionados com as áreas de saúde, educação, meio ambiente, saneamento,
infraestrutura, entre outros, e ainda conhecendo as conquistas do
municipalismo, as ferramentas de gestão e os principais projetos da entidade.
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Juracy da Biosolo e Carlos Isaildon, prefeitos eleitos de Nova
Porteirinha e de Janaúba, respectivamente, na segunda fila, em seminário da CNM em Brasília-DF.
Atendendo
convite da CNM, Juracy da Biosolo esteve nesse seminário onde foram debatidas as
competências e as obrigações dos municípios e os desafios para a gestão
municipal 2017-2020. Ainda na capital brasileira, o prefeito eleito manteve
contatos com deputados federais e representantes de órgãos governamentais no
sentido de obter benefícios para o município de Nova Porteirinha.
CONTAS
NO VERMELHO
Durante
o “Seminário Nacional de Novos Gestores”, os prefeitos eleitos e reeleitos
foram orientados sobre a realidade financeira e a perspectiva para os novos
administradores públicos municipais. Passado o período das eleições, a situação
financeira das prefeituras virá à tona. De 3.155 municípios que informaram o
quadro de suas finanças ao Tesouro Nacional, 2.442, ou 77,4%, já estão com as
contas no vermelho, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios.
"A bomba já estourou e vai ficar pior até o final do ano", diz o
presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
Se
para os prefeitos que vão assumir os cargos a perspectiva para o ano que vem
não é animadora, para os que estão deixando o cargo com as contas deficitárias
o risco é de uma condenação por crime de responsabilidade fiscal. Na avaliação
da CNM, muitos prefeitos vão virar ficha-suja. A Lei de Responsabilidade Fiscal
proíbe uma série de práticas nos últimos oito meses do mandato, entre elas deixar
ao sucessor restos a pagar a descoberto (sem dinheiro em caixa para honrar o
pagamento).
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