Foto Maria Vitória
Jornalistas Luís Carlos (Peré) Novaes e Oliveira
Júnior.
Por
HAROLDO LÍVIO
Justamente
hoje, 25 de dezembro de 2013, festa do Natal de Jesus Cristo, o editor do
Jornal de Notícias, Luís Carlos Vieira Novaes, está completando 60 anos de
nascido e adquirindo o status de idoso. Estaria idoso se fosse uma pessoa
comum, mas não está, por ser um indivíduo extraordinário feito de material
muito especial, que a Mãe Natureza distribui com parcimônia, apenas para uns
poucos eleitos.
Peré
completa cinco dúzias de primaveras com cara e coração de dezoito. Ele continua
o mesmo, com uma jovialidade contagiante, que distribui a mancheias, pelos
caminhos da vida, como se estivesse dando rosas a todos os transeuntes. Sei que
estamos em pleno verão e falei de primaveras, porque com ele a vida, seu
trabalho na imprensa, sua literatura riponga, sua convivência com amigos,
familiares e colegas, é uma eterna estação primaveril. Deus o conserve e o ame
perpetuamente, Perezinho, porque tem sido assim desde o nascimento, quando você
foi ungido e sacramentado para aniversariar junto com Nosso Senhor Jesus Cristo,
o Filho de Deus.
Para
nós outros, que não tivemos o privilégio de nascer na data natalícia do
Redentor, é difícil evitar o pecado da inveja de também não ter sido agraciado
com esta elevada distinção, já ao nascer para o mundo. No meu caso particular sinto
menos inveja que os demais, pois me sinto bem aquinhoado em ter nascido no Dia
da Árvore, que adquiriu grande importância com o avanço da ecologia.
Que
me perdoe seu querido papai, que está no céu, o admirado Novaesinho, que não se
interessou em escolher para você um nome alusivo ao seu nascimento em pleno
Natal. Você poderia se chamar Salvador, Natalino, Natalício, Luís do
Nascimento, Luís de Jesus, Luís de Cristo etc. Foi mais uma distração do
excelente cidadão Eugerson Novaes Avelins, dono da maior coleção de cachaça da
cidade, que não sei por onde anda.
Estas
mal traçadas linhas são o presente de aniversário que venho oferecer ao feliz
aniversariante deste Natal. Você nem precisa telefonar agradecendo, pois entre
nós é dispensável essa cerimônia, dado o parentesco que carregamos, para minha
imensa honra. Somos sobrinhos-bisnetos de Tia Ursulina, uma santa criatura que
viveu em Januária, nos séculos XIX e XX. Como já lhe disse, sua avó paterna,
Angélica Novaes, de São Romão, e minha avó materna, Florinda Barreto Nobre, de
Capão Redondo, eram primas (não sei o grau) e fizeram o quarto ano primário na
casa hospitaleira da Tia Ursulina. Elas cultuavam o laço de sangue e a amizade
fraternal. Cabe a nós manter acesa esta chama, primo Peré. Que o Criador de
todas as coisas lhe dê saúde e bem-estar.
(Fonte:http://www.minaslivre.net/index.php?option=com_content&view=article&id=2526%3Apere-sessentao&catid=47%3Aharoldo-livio&Itemid=64
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