Foto álbum de família
Desidério Pereira de Medeiros, o Dé do Caldo.
JANAÚBA
(por Oliveira Júnior) – A cidade de Janaúba amanhece nesta segunda-feira, dia
28 de outubro, de maneira triste. Faleceu o comerciante Desidério Pereira de
Medeiros, mais conhecido como Dé do Caldo de Mocotó, aos 73 anos.
Há
quase 40 anos, o comerciante Desidério, o Dé do Caldo, instalou o restaurante
na avenida Manoel Atayde. Com o nome sugestivo de Restaurante do Dé do Caldo,
esse comércio é uma referência em Janaúba. Situado entre o cemitério da Saudade
e a escola Rômulo Sales de Azevedo, no bairro Santo Antônio, o restaurante de
Desidério é um dos mais antigos restaurantes em Janaúba.
O
Restaurante do Dé do Caldo também ostenta a façanha de reunir jornalistas,
escritores e visitantes por muito tempo. Esses clientes eram (e ainda são)
atraídos pela cordialidade do comerciante Dé e família que oferecem um dos
melhores caldos de mocotó e outros aperitivos.
Desidério
era casado com Lucília com quem teve os filhos Jeane Medeiros, Danielle
Medeiros e Fernando Medeiros. Os filhos foram criados no convívio casa e restaurante, se habituando aos afazeres dos pais. Isso fez com que o filho Fernando assumisse, recentemente, o comando do comércio e vem mantendo a tradição familiar.
O
comerciante Desidério Pereira de Medeiros, o Dé do Caldo, faleceu ontem,
domingo, dia 27. O corpo está sendo velado na avenida Manoel Atayde, próximo ao
Restaurante do Dé do Caldo de Mocotó. O sepultamento será às 18h desta segunda-feira, no cemitério da Saudade.
MENSAGENS
Oelton
Medeiros, de Marabá, Pará: “Quando ia visitar meus pais em Janaúba, não deixava
de experimentar o Caldo de Mocotó (do restaurante do Dé do Caldo), verdadeira
iguaria. Que Deus possa confortar a Família nesse momento difícil”. Marabá/PA.
Rondinelly
Dias Guimarães, de Janaúba: “Esse fez história em Jana City...”
“Tão
carinhoso. Coração gigante”. Mencionou Jaqueline Medeiros sobre o tio Desidério
Pereira de Medeiros, o Dé do Caldo.
Fernando
Gama, de Janaúba: “Figura notável em nossa cidade. Ao meu xará Fernando, que é
filho do Dé, desejo que Deus conforte você e toda família”.
“Comer
um churrasco em Janaúba é simples. Na (rua) Francisco Sá, transformaram a
antiga pizzaria do Beto, que tinha nos fundos o Luiz Caldos, numa bela
churrascaria. Se bem que eu prefiro ir comer lá em Dé, na Avenida Manoel
Athayde. Um restaurante gostoso ao lado do cemitério. Da Saudade! Onde se acha
uma paçoca divina”, expressa o jornalista, radialista e escritor Luís Carlos
Novaes numa das suas crônicas sobre Janaúba (LEIA AQUI).
Roberto
Cássio, de Janaúba: “Lembro quando há 19 anos atrás meu irmão Teixeira (o
Teixeirinha que foi locutor na rádio Torre FM) sempre pedia pra comprar um doce
de leite cremoso e dobradinha no restaurante do Dé, uma vez eu comprei em outro
lugar e ele percebeu na hora, reclamando e explicando que o do Dé era sem
igual, tinha que ser o de lá... o restaurante do Dé é mais que um comércio é um
outro cômodo da casa dos Janaubenses, quem vai ali se sente muito à vontade,
que Deus dê um bom descanso ao Dé, e sucesso ao Fernando que está seguindo os
caminhos do pai com excelência”.
“Homem sério, sem nenhum defeito. Ele era
trabalhador e amigo”, afirmou o radialista e ex-vereador Antonino (Tonão) Neves
Sobrinho, em comentário no noticiário “Jornal da Gorutubana”, na rádio Gorutubana
AM, de Janaúba, sobre o falecimento do comerciante Dé do Caldo.
O SUCESSO E O RECONHECIMENTO DO RESTAURANTE DO
DÉ DO CALDO, EM JANAÚBA
Nos
mercados, feiras e barracas de rua de Janaúba, o visitante pode comprar maxixe,
aquele legume verde, meio espinhento, que dá sabor a saladas e outros pratos. O
apressado come cru, diz o ditado popular. Então, a melhor indicação é seguir
direto para o Restaurante do Dé, na avenida Manoel Athayde, que tem pratos
gostosos, quentinhos, com um tempero inigualável. O dono é o Desidério, mas é a
sua mulher, Lucília Medeiros da Silva, quem comanda as panelas e o fogão com
toda maestria. Alguns momentos na cozinha mostram que, para a farofa com
carne-de-sol, o maxixe tem que ser cortado bem fininho, da grossura de um
palito, para não sobressair demais. A carne, por sua vez, deve estar desfibrada
na mesma grossura. “É preciso lavar bem a carne, antes de fritá-la, para
retirar o excesso de sal”, ensina dona Lucília. De tão gostosa, a farofa pode
ser comida na colher, como se fosse um tira-gosto. O restaurante serve comida
típica mineira e regional e um feijão-andu muito procurado. Uma “saideira”, sem
dúvida alguma, para ficar na história. (Fonte: http://sites2.uai.com.br/guiagastronomia/janauba_duasreceitas.htm)
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