Foto Ascom/DLH
Dirceu Colares, presidente da Conaban; Antônio
Andrade, ministro da Agricultura; e o deputado estadual Luiz Henrique.
MONTES
CLAROS (por Andresa Resende) – A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Emprapa)
emitiu um parecer que estabelece barreiras fitossanitárias para as frutas
equatorianas entrarem no Brasil. O anúncio foi feito pelo Ministro da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, em Montes Claros, em
reunião com o deputado estadual Luiz Henrique e com o presidente da
Confederação Nacional dos Bananicultores (Conaban), Dirceu Colares.
Preocupado
com os riscos da importação de banana do Equador e com os prejuízos que ela
pode causar aos produtores nacionais, o deputado Luiz Henrique tem atuado em
parceria com o presidente da Conaban, com a Associação dos Fruticultores do
Norte de Minas (Abanorte), e com outras entidades representativas da
bananicultura, junto aos órgãos competentes no âmbito estadual e federal, no
sentido de encontrar uma solução para esta questão.
“Realizamos
reuniões com o Secretário Estadual de Agricultura, com o diretor do Instituto
Mineiro de Agropecuária (IMA), com o governador Antônio Anastasia, e levamos as
preocupações dos produtores aos ministros da Agricultura, Antônio Andrade, do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e do então
ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, que recebeu uma comitiva de associações
de produtores de banana de todo o país, no Itamaraty”, conta o deputado.
Foi
realizada, ainda, uma audiência pública na Assembleia Legislativa, com
produtores de banana, principalmente do Norte de Minas, deputados e
representantes de órgãos estaduais e federais, que resultou no adiamento da
decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) sobre a proposta de liberação
das importações da banana e chamou a atenção do Itamaraty sobre as
consequências econômicas, sociais e fitossanitárias dessa importação.
O
deputado Luiz Henrique agradeceu o empenho do ministro Antônio Andrade que
reafirmou que os produtores podem contar com o seu apoio e sua atuação em
defesa do produto nacional. “Não podemos expor a produção brasileira aos riscos
fitossanitários da importação das frutas nem prejudicar o nosso agricultor”,
afirmou o ministro.
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