JUVENÍLIA
(por Luís Cláudio Guedes) – O município de Juvenília, no Norte de Minas,
atravessa curiosa crise política com potencial para virar piada. O presidente
da Câmara Municipal, vereador Antônio Batista Alves, o Lô, permanecia em lugar
incerto e não sabido até a manhã desta quinta-feira, dia 18 de julho. Tudo para
não receber a notificação do juiz eleitoral da Comarca de Montalvânia, Diego
Lavendoski Vasconcelos, que o obriga a dar posse ao segundo colocado nas
eleições do ano passado, Rômulo Carneiro.
O município era administrado desde janeiro passado
pelo prefeito eleito Expedito da Mota Pinheiro, o Péu, que teve a cassação do
mandato confirmada na semana passada. Aliado de Péu, o vereador Lô Batista
achou por bem tomar chá se sumiço para tentar retardar a posse do adversário. O
agora ex-prefeito Péu teve pedido de mandado de segurança negado pelo Superior
Tribunal Eleitoral (TSE) na última terça-feira, dia 16.
Um oficial de justiça tentou, sem sucesso, localizar o
presidente da Câmara de Juvenília, ontem. A decisão judicial foi entregue na
casa do vereador, na comunidade de Porto Agrário. O juiz eleitoral teria
antecipado que ele mesmo vai cumprir as formalidades de posse caso o presidente
Lô Batista insista em descumprir a decisão eleitoral.
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