ITACARAMBI
(por Luís Cláudio Guedes) – Os valores cobrados pelas empresas que exploraram a
travessia sobre balsas no rio São Francisco entre a cidade de Itacarambi e o
povoado de Mocambinho, no Projeto Jaíba, estão entre os mais caros da
microrregião de Januária, aqui no Norte de Minas. A travessia em Itacarambi é
explorada por duas empresas, a Transportes Fluvial Moura e a Colibri
Transportes, que cobram tarifa única. Segundo o blog Itacarambi online, os
valores dessas tarifas são arbitrados pelos donos das empresas - sem qualquer
entendimento com representantes de usuários, a prefeitura ou o Ministério
Público.
Em
alguns casos, os valores cobrados custam o dobro daqueles cobradas na travessia
das balsas nas cidades de Manga e São Francisco, sem mencionar a cidade de São
Romão, onde o transporte é mantido pelo município e há política de gratuidade
para alguns casos.
Sem
fiscalização nem cobrança, a empresa Transporte Fluviais Moura cobra R$ 15 pela
travessia de automóveis na praça de Itacarambi e apenas R$ 8 em São Francisco –
onde também tem a concessão para explorar o mesmo serviço. O preço cobrado para
o traslado de caminhonetes é de R$18 em Itacarambi, ante o valor de R$ 15
cobrados pelo mesmo serviço na vizinha Manga.
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