ESPINOSA
(por Humberto Santos) – Espinosa, a cidade natal da presidente do Tribunal
Superior Eleitoral, ministra Carmem Lúcia, está sem comando. O prefeito Lúcio
Balieiro Gomes (DEM) foi cassado em primeira instância em janeiro deste ano.
Depois de recorrer da decisão no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais
(TRE-MG), Gomes “desapareceu”. Vereadores
afirmam que tem 40 dias que o prefeito não aparece na prefeitura. Com isso, o
único hospital do município está fechado, a varrição de ruas e a coleta de lixo
não estão sendo realizadas.
Gomes
foi o primeiro prefeito cassado no estado este ano, em janeiro, junto ao
vice-prefeito Roberto Rodrigues Muniz (DEM). Ambos foram acusados de abuso de
poder e uso indevido e abusivo dos meios de comunicação e compra de votos.
Além
da perda do mandato, a juíza eleitoral Gicélia Milene Santos determinou multa
de R$ 65 mil para Gomes e a inelegibilidade por oito anos.
A
magistrada também determinou que o presidente da Câmara Municipal assumisse o
cargo e fosse realizada nova eleição na cidade. O prefeito recorreu da decisão
e permaneceu no cargo até que fosse julgado o recurso. Na última terça-feira
(23 de abril), o juiz Maurício Soares, relator do processo no TRE, negou
provimento aos recursos do prefeito e manteve a cassação. O juiz Carlos Alberto
Simões pediu vistas e o julgamento foi adiado para a sessão de quinta-feira (25
de abril) à noite.
“Tem
mais de quarenta dias que a cidade está abandonada. O único hospital da cidade,
o Risoleta Neves, está fechado. As pessoas estão indo na cidade de Urandi, na
Bahia para serem atendidas”, denuncia o vereador Gilberto Rocha (PMDB). Segundo
o parlamentar, a coleta de lixo e a varrição das ruas também foram deixadas de
lado. (Fonte: Hoje em Dia)
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