***Espaço
cedido para a defesa do vereador Athos Mameluque, de Montes Claros, pois
noticiamos a ação policial na qual o vereador teria sido preso
Diante
dos fatos recentemente noticiados pela imprensa, venho a público dizer a minha
versão para que todos possam conhecer a verdade. Para muitos foi motivo de
alegria e até motivo para fogos de artifício as operações policiais das últimas
semanas. Em política é sempre assim, costumamos comemorar as dificuldades dos
adversários ou inimigos políticos. A isso estou acostumado e convivo bem quando
as disputas são no campo político e das idéias. Tenho dificuldades quando as
mentiras começam a ser o ingrediente dos fatos. Mentiras essas que terminaram
em prisões e inquéritos policiais distorcidos, que dificilmente se sustentarão
por estarem recheados de informações inverídicas e sem conexão. Fui citado e
sou investigado, após prisão, de ser colaborador em esquema criminoso de
desvios de verba da merenda escolar. Estou convencido, cada dia mais, que o
objetivo não era merenda escolar. O objetivoera ou são as eleições municipais.
Notícias vindas da imprensa belorizontina, de reviravoltas no processo
eleitoralno último minuto são as certezas de que o processo eleitoral, tão
democrático, aqui em Montes Claros receberia um novo ingrediente e seria
contaminado no seu equilíbrio: A participação de operações policias e de órgãos
públicos que tinham a responsabilidade de garantir o equilíbrio e a
participação de todos. Meparece que a população, mesmo desejosa de combater
todos os atos de corrupção no nosso país, não deseja que as escolhas políticas
sejam feitas fora das urnas. Já foi assim durantea ditadura, no regime militar
que não nos deixou saudades. O tempo dirá. O que sei, é que posso garantir que
nenhuma das acusações feitas a mim são
verdadeiras. Sou acusado erroneamente e de forma injusta de atos que não
pratiquei. Não é verdade que facilitei doação de terrenos a quem quer que seja.
É mentira. Não é verdade que fiz emendas que facilitassem a vida de nenhuma
empresa. É mentira. Não é verdade que tenho ligações estreitas com a empresa
Stillus, que distribui a merenda escolar. É mentira. Não é verdade que cometi
qualquer irregularidade que possa envergonhar a mim, minha família, amigos,
eleitores ou cidadãos. É mentira. São mentiras aos Montes, que terão que ser
provadas. Provada por aqueles capazes de construírem tão macabra, mentirosae
doentia versão. Quanto a Stillus, continua distribuindo alimentação em dezenas
de órgãos públicos que vão desde penitenciárias, Unimontes, e órgãos do governo
mineiro. Seráporque? Imagino que prender vereador seja mais fácil do que
prender senador. Afinal eleição de senador será só daqui a 6 anos. Confio na
justiça.Confio muito na justiça divina.Peço à justiça que me julgue o mais rápido
possível.Não posso esperar.Minha esposa não pode esperar.Minha mãe não pode
esperar. Meus irmãos não podem esperar. Meus amigos não podem esperar. Porque
deixar um homem honesto e trabalhador ser condenado antecipadamente por parte
daimprensa e pela população? Porque
demorar 5,6 anos para sefazer justiça? Deixo claro mais uma vez, para que não
restem dúvidas, que não pratiquei nenhuma das irregularidades noticiadas. A
justiça dirá. A história dirá que o meu nome não pode e não deve ser
relacionado a atos de corrupção sob pena de cometimento de injustiça e
difamação. Mas tenho pressa. Quem não teria?
Athos
Mameluque Mota-Vereador por Montes Claros
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