JANAÚBA (por Oliveira Júnior) – Nos últimos dias ganhou proporção alarmante uma mensagem virtual na rede social em que se insinuava, sem critério, numa possível matança de cachorros recolhidos nas ruas de Janaúba. O coordenador do Centro de Zoonose de Janaúba, Paulo Nei Ribeiro, disse, em entrevista a esta reportagem no dia 07 de setembro, que não procediam as colocações da mensagem pela internet com relação ao sacrifício aleatório dos caninos, nesta cidade.
Paulo Nei ressalta que, neste momento, os profissionais do Centro de Zoonose não recolhem cachorros na rua, com exceção de animais com sintoma de terem contraído doenças, caso de sarna e Leishmaniose Visceral (Calazar). Isso também acontece quando o próprio dono entrega o animal com suspeita de estar infestado por doenças.
Neste caso, o sacrifício do animal, segundo o coordenador, ocorre após a comprovação laboratorial que é realizada em Montes Claros ou Belo Horizonte, além de conceder direito ao dono do animal realizar um novo teste em laboratório diferente.
O coordenador do Centro de Zoonose chama a atenção para os casos de calazar e sarna em cães na cidade de Janaúba. Entre 35 e 42 cachorros doentes são sacrificados semanalmente nesta cidade. Isso implica em dizer que, por motivo de doença comprovada em laboratório (a maioria é o calazar), são sacrificados em média 2 mil caninos por ano. O município de Janaúba possui entre 8 mil e 10 mil cachorros, algo em torno de um cão para cada grupo de sete habitantes.
CAVALOS NA RUA
A prefeitura tem recolhido eqüídeos das ruas da cidade. Esses animais são encaminhados para um imóvel situado próximo à rua Mestre Alfredo Barbosa, bairro Padre Eustáquio. Para retirar o animal, geralmente cavalos, o proprietário paga a taxa de R$ 30,00 que é recolhida em casa lotérica em favor da prefeitura. Nesse curral improvisado, o animal fica no máximo três semanas e, nesse período, recebe alimentação.
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