JAÍBA (por Thiago Nogueira) – Não é apenas a dificuldade de acesso que inibe a ida ou encurta a permanência dos profissionais da saúde no Norte do Estado. "Às vezes, o interior serve como um trampolim. O médico faz um caixa e segue para a residência em uma cidade maior", exemplifica o clínico-geral Ulisses Leal, que deixou Montes Claros há três anos e meio para trabalhar em Jaíba.
Em algumas localidades, há relatos de médicos que não ficam nem uma semana na função. As explicações são variadas, mas a complementação dos estudos é uma das mais comuns. "Quero ir para Belo Horizonte no fim do ano para fazer a residência. Mas, depois, pretendo voltar a trabalhar aqui", afirma Hermógenes Bruno de Souza, 32 anos, que atua na cidade de Manga desde março de 2010.
DISTÂNCIA
Muitos médicos afirmam não querer morar longe da família ou dos grandes centros urbanos. De Juvenília a Montes Claros (cidade-polo mais próxima), por exemplo, são 364 km. Se o destino é a capital, a distância é de 787 km. (Fonte: jornal O Tempo/10/4/2011)
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