Crianças e adultos se envolveram nas gravações do filme, em Ibiracatu.
Resumo: Zé Seboso é um caipira sozinho no mundo, preguiçoso, galanteador e o sonho de qualquer moça solteira de São Felipe, no norte de Minas Gerais. Cansado da solidão, ele resolve procurar Nhô Garcia, dono de uma das maiores fazendas da região, e pai da bela, prendada e estudada Rosinha. Em poucas palavras, o caipira vai logo ao assunto e pede ao pai que lhe conceda a filha em casamento. Em troca das qualidades e do generoso dote da moça, Zé Seboso, montado em sua postura jeca e petulante, descreve a vida que irá oferecer à moça que deverá servi-lo com gosto e orgulho por conquistar homem tão dedicado e formoso.
O pai aceita, mas como um bom e velho coronel de cidade pequena, dono de tudo e todos, "convence" o oficial do cartório e o padre de casar a filha mais velha e encalhada em lugar de Rosinha. No dia do casamento, a surpresa para Zé Seboso, sua noiva não era a mais bela, mas Maria, a filha que mais parecia um "Ispantaio". Sem ter para onde correr, o caipira casa com a primogênita, convencido pelo sogro de que iria viver na fazenda e ser o filho que Nhô Garcia não teve. Com o tempo, Zé foi gostando da sua Maria, com quem teve dez filhos, e se apegou ao sogro, tornando-se seu braço direito. E quanto a Rosinha, essa não casou, ficou pra titia. Sabendo da história, os rapazes da cidade tinham medo de aceitar o matrimônio com a mais bela e acabar levando outra Maria.
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