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Cidade de Porteirinha completa neste 17 de dezembro 72 anos de emancipação.
PORTEIRINHA (por *Oliveira Júnior) – 17 de dezembro de 1938. Essa é a data em que o município de Porteirinha se tornou independente político e administrativamente. Portanto, amanhã, sexta-feira, dia 17, será o 72º aniversário deste município que, por muito tempo, foi referência política e econômica da região da Serra Geral de Minas, pois Porteirinha é mais velho que Janaúba 10 anos.
Para festejar o aniversário deste município, a Prefeitura de Porteirinha, através do prefeito Juracy Freyre Martins, promoverá uma vasta programação alusiva à data. Ás 5h da madrugada desta sexta-feira, dia 17, haverá a alvorada com a banda de música de Porteirinha, na praça Odilon Coelho, onde, às 6h, acontecerá o café da manhã comunitário.
A uma semana do Natal, o aniversário de Porteirinha ganha alusão à festa natalina. Ás 19h desta sexta-feira acontecerá a abertura da Casa do Papai Noel e a chegada da Jardineira-Alegria. E às 21h haverá show com a dupla Marcelinho de Lima e Camargo e ainda a apresentação da banda Sem Limite, da Bahia.
HISTÓRIA DE PORTEIRINHA
Da caminhada dos tropeiros, surgiu Porteirinha, ou melhor, uma porteira. Conforme relato de Plínio Mota Neto, Agente Municipal de Estatística, em 1949, e publicado na “Enciclopédia dos Municípios Brasileiros”, Porteirinha foi retratada, poeticamente, como uma “pequena clareira no coração das matas” que “servia de pouso aos que vinham do Nordeste e do Sertão baiano, procurando encurtar a trilha que levava ao terminal da estrada de ferro em Sabará”.
E, numa primeira tentativa de justificar o nome dado ao local, Mota Neto aponta “uma brecha entre os altos troncos de um lado e de outro da clareira que lhe servia de acesso, era como porteiras. Os que para ali se dirigiam em busca de pouso, referiam-se ao local como Porteirinhas”.
Os primeiros habitantes, segundo os dados, foram os tropeiros Severino dos Santos, José Cândido Teixeira, José Antônio da Silva, João Soares, João de Deus, João Pereira e José Miguel, que aqui chegaram em meados do século XVIII. Vieram para explorar ouro nas vertentes das serras. Encerrada a febre do metal, tornaram-se escravocratas e senhores de grandes extensões territoriais. (*com informações da jornalista Roberta Bertolusci)
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