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Silvana Miranda foi presa por estelionato e falsidade ideológica.
PARAOPEBA (por Larissa Nunes) – Uma mulher, passando-se por jornalista, está presa por aplicar golpes em Paraopeba, região Central de Minas Gerais. Segundo informações da Polícia Civil, ele já era procurada em Sete Lagoas. A fraude foi descoberta nessa quarta-feira, dia 22 de setembro, à noite, quanto a suspeita tentou registrar um boletim de ocorrência na Polícia, alegando que tinha perdido seus documentos.
Com um crachá da TV Cultura, ela deu um nome falso e afirmou que estava na cidade à trabalho, fazendo uma matéria jornalística. Segundo a polícia, ela se chama Silvana Maria de Miranda, 20 anos, que também se identificava como Silvana Sapori.
Poucos dias antes, a falsa repórter fez uma reserva para cinco pessoas em um hotel local, onde passariam uma semana. Quando chegou, sozinha, avisou aos funcionários que a emissora faria o depósito da hospedagem, o que não aconteceu.
“Ela comprou roupas e sapatos no hotel, e disse que a empresa pagaria tudo”, afirmou o escrivão Moacir Cançado. Policiais de Sete Lagoas, desconfiando que a golpista passaria pela cidade de Paraopeba, alertou a polícia da cidade vizinha
“Quando a mulher chegou, já estávamos preparados, ela tinha feito o mesmo em Sete Lagoas. Acho que ela fazia o boletim da ocorrência para impedir que descobríssemos sua real identidade”, afirmou o escrivão.
Ao entrar em contato com a TV Cultura, a Polícia Civil certificou-se que a jovem não passava de uma golpista. Segundo o escrivão, inicialmente, ela afirmou ter graduação em jornalismo. Mas depois de questionada, começou a entrar em contradição. “Disse que só tinha 2º grau. Mas mesmo assim, poderia trabalhar como jornalista”.
Detida em flagrante por estelionato, a golpista, de 20 anos, foi levada para a cadeia de Paraopeba.
Silvana Miranda/Sapori é oriunda do Norte de Minas, com atuação nas cidades de Jaíba e Janaúba. Este mês (setembro) e no mês de agosto ela esteve realizando “reportagem” em Janaúba para a TV Cultura. Ela portava um microfone com o nome dessa emissora de televisão educativa de São Paulo. Houve até o episódio de transtorno que um empresário janaubense foi submetido pela ação da falsa jornalista.
Segundo informações desse empresário, ela gravou uma reportagem com um garoto (neto do empresário) que atua no futebol local e tem despertado interesse de empresários do ramo de futebol. Após a entrevista, a falsa jornalista solicitou dinheiro emprestado do avô do garoto, dizendo que a produção da emissora iria imediatamente ressarci-lo. Realmente houve o depósito do dinheiro, mas foi em envelope vazio no caixa eletrônico de uma instituição bancária. A mesma falsa jornalista utilizou microfone com o nome de TV Cultura para gravar reportagem em eventos nas cidades de Jaíba e Mirabela.
Ela também se dizia que trabalhou na TV Record Minas, o que é contestado pela emissora. (Fonte: jornal O Tempo com colaboração deste blog).
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