FUNORTE FACULDADES DE JANAÚBA

JANAÚBA (por Oliveira
Júnior) – Início da tarde de uma quinta-feira, dia 14 de setembro de 2006,
chegava a informação trágica sobre a morte de Dom José Mauro Pereira Bastos,
primeiro Bispo da Diocese de Janaúba. Dom Mauro, como era mais conhecido, estava
com 51 anos de idade e morreu 16 anos atrás em acidente fatal na BR-381, a
rodovia Fernão Dias, quando se deslocava de Guaxupé-MG para Belo Horizonte. No
final do primeiro semestre daquele ano o religioso havia sido transferido, pelo
Vaticano, de Janaúba para a Diocese de Guaxupé. Imagens e Edição Oliveira Júnior
Dom Mauro dirigia o
próprio carro e estava sozinho na viagem para a capital mineira e depois iria
para Salvador, na Bahia, em trabalho de evangelização e encontro com dirigentes
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Um dia de luto em
Janaúba, em Minas Gerais e no Brasil diante do acidente fatal que resultou na
morte de Dom Mauro em incêndio após a colisão que envolveu oito veículos e
causou a morte de quatro pessoas e outras 4 pessoas ficaram feridas. O carro em
que Dom José Mauro viajava foi prensado por dois caminhões e depois incendiado.
O corpo do bispo ficou carbonizado.
A tragédia foi nas
proximidades de Carmópolis de Minas, a pouco mais de cem quilômetros de Belo
Horizonte, e envolveu três carretas, uma viatura da Polícia Rodoviária Federal
(PRF) e quatro automóveis. Além do líder religioso, morreram duas pessoas adultas
e uma criança todos carbonizados e que estavam num dos carros.
O corpo do bispo Dom
Mauro foi velado em Guaxupé e em Janaúba e sepultado em Cachoeiro do
Itapemirim, no Espírito Santo, onde Dom Mauro nasceu. Dez anos mais tarde, em
2016, os restos mortais vieram para Janaúba e foram colocados nas dependências
do Seminário.
MOVIMENTO PELA PAZ FOI
IDEALIZADO PELO BISPO
No início da década de
2000 a cidade de Janaúba se encontrava em situação crítica com relação à
criminalidade. Foram instituídas ações para conter as atitudes dos vândalos e
do banditismo. Em 2002, o Bispo Dom José Mauro Pereira Bastos conclamou a todos
os segmentos da sociedade para um ato público.
A caminhada pela paz
atraiu pessoas de várias religiões e de diversas comunidades que, em trajes
brancos, foram às ruas. O “tapete branco”, como foi chamado por alguns o
manifesto, pediu o fim da violência. O movimento pela paz surtiu efeito
positivo e a comunidade vivenciou a tranquilidade.
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