FUNORTE FACULDADES DE JANAÚBA

O Ministério da Educação (MEC) divulgou no dia 23 de abril os resultados do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019. O indicador mede a qualidade das instituições de ensino superior (IES) no país. Nesta avaliação, apenas 2,2% das 2.070 IES brasileiras públicas e privadas avaliadas obtiveram a nota máxima, que é 5.
Considerando o total das
instituições de educação superior avaliadas, 21,64% se enquadraram na faixa 4,
segunda maior do IGC. E é nela que estão as instituições da Plataforma I da
Rede Soebras, no Norte de Minas: Centro Universitário Funorte, Fasi e a Funorte
de Janaúba.
Segundo o Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os
resultados foram calculados para 2.070 instituições, considerando os 24.145
cursos avaliados entre 2017 e 2019.
Do total de instituições
que participaram da pesquisa, 87,1% (1.801) são privadas e 12,9% (269),
públicas. A maioria (73,1%) é composta por faculdades, seguida dos centros
universitários (15,6%) e das universidades (9,4%). Por fim, estão os institutos
federais e centros federais de educação tecnológica, que, juntos, representam
1,9% das instituições de ensino com o índice atribuído nesta edição. A
concentração na faixa 3 abarcou mais da metade das instituições avaliadas
(63,77%).
Os dados divulgados
revelam que das 1.507 faculdades com IGC, 83,4% ficaram nas faixas igual ou
acima de 3. Já quando se trata dos 326 centros universitários, o percentual
correspondente às três faixas de maior desempenho é de 98,5% (321). No caso das
197 universidades, 99% (195) alcançaram desempenho nas faixas de 3 a 5. Dos 40
institutos federais e centros federais de educação tecnológica, 65% (26)
ficaram na terceira e 35% (14) na quarta faixa do IGC.
PLATAFORMA I
A rede no Norte de Minas
conta com 12 unidades de ensino: nove em Montes Claros, uma em Pirapora, uma em
Janaúba e uma em Januária. Esses campi reúnem cerca de 6 mil alunos em 40
cursos de graduação e inúmeros de pós-graduação em todas as áreas do
conhecimento.
Para os fundadores da
rede de ensino da Soebras, Raquel e Ruy Muniz, o resultado positivo é reflexo
de um trabalho de excelência, com investimentos em infraestrutura e busca de um
corpo docente de alto nível para que o aluno tenha uma formação ampla,
humanizada e voltada para o mercado de trabalho.
É com eles a nossa
Entrevista.
A que vocês atribuem o
bom desempenho das instituições de ensino superior do grupo Soebras, Plataforma
I, no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019?
Raquel Muniz: A
comprometimento da equipe como um todo, do nosso corpo docente e
administrativo. Aliado a isso, a instituição sempre esteve atenta às
transformações e demandas da sociedade, bem como trazer inovações e
metodologias que agregassem ao ensino.
Ruy Muniz: É sempre
resultado de um trabalho sério, comprometido, onde a comunidade acadêmica
responde satisfatoriamente. Isso é o que nós fazemos há 41 anos em nossas vidas
de professores. Trabalhamos com cursos de excelência, profissionais
comprometidos e o resultado aparece. Por isso, estamos entre as melhores
instituições de ensino superior do Brasil. Nosso grupo conseguiu 23 notas 4.
A análise do Inep leva em
conta vários tópicos para avaliar o desempenho das instituições de ensino
superior. As instituições do grupo se sobressaem em algum tópico específico? Ou
o resultado foi bom em todos os indicadores?
Ruy Muniz: Ficamos muito
felizes porque praticamente em todos os indicadores nós saímos bem: indicador
de infraestrutura, de corpo docente, de desempenho dos alunos. E tem um índice
muito interessante que vai sair daqui a pouco que é o índice de desempenho do
discente (IDD). Tradicionalmente, nossas escolas saem muito bem. É o índice que
mede o quanto a escola acrescenta à formação dos seus alunos. Aqui no Norte de
Minas, nosso IDD é 4. É IDD fantástico, um dos melhores do país. Nós atribuímos
esse desempenho satisfatório ao comprometimento da direção, do corpo docente,
do corpo técnico-administrativo e especialmente dos nossos alunos, que são
pessoas que querem muito melhorar sua vida através da educação. São pessoas que
acreditam que a educação transforma a vida deles. Por isso fazem um curso
superior, investem em um curso superior, que dará resultados e muda a vida
deles e da família.
Quais as diretrizes do
grupo na gestão das IES para que possam chegar a tal patamar?
Ruy Muniz: O bom
desempenho de uma instituição de ensino superior é o reconhecimento pelo
mercado, é as pessoas saberem que estão estudando em uma escola séria. A nossa
orientação geral para todos é continuar um trabalho sério, sempre levando em
consideração os três pilares que nós mais defendemos em nosso grupo. Primeiro,
do aprender fazendo. Não existe a possibilidade de a pessoa fazer um curso
superior só na teoria, só demonstrativo. É importante que os alunos, os
professores e os coordenadores realmente abracem com a sociedade, levem a
prática para todos os cantos da cidade, e façam realmente a diferença do
aprender fazendo. Outro pilar que trabalhamos muito é o aprender com alegria,
aprender se divertindo, aprender brincando, aprender jogando. A gameficação é
uma realidade no nosso grupo. Olha aí o projeto Zirc, que realmente trouxe o
lúdico para as nossas escolas. E o terceiro pilar é o da inclusão, que aqui
todo mundo pode estudar. O dinheiro não pode ser barreira para as pessoas. Os
alunos estudam, daqui a pouco conseguem estágios, empregos, conseguem ter poder
aquisitivo para pagar suas escolas. Aqui, a gente facilita muito para que o
aluno consiga um financiamento próprio, ou mesmo um financiamento do governo,
através do Fies ou do Prouni. Esses três pilares são nossa diretriz maior nas
nossas escolas em todo o Brasil.
Qual a importância de as
unidades de ensino apresentarem esse bom desempenho?
Raquel Muniz: O bom desempenho
mostra que as instituições estão preparando profissionais qualificados e
humanizados para o mercado de trabalho. Isso na perspectiva das nossas
instituições é fundamental, porque “entregar” profissionais preparados implica
que estes profissionais vão oferecer “serviços” de forma ética, eficaz e com
foco no bem-estar do outro.
O que esse resultado
representa para os alunos?
Raquel Muniz: O
reconhecimento da instituição leva o mercado de trabalho a olhar com outros
olhos os profissionais formados por ela, e isso, para o acadêmico, para o
recém-formado, é muito significativo ao se colocar como profissional neste
mercado tão concorrido e exigente.
Ruy Muniz: Esse resultado
positivo representa para os nossos alunos que eles estão estudando em uma escola
de excelência. Uma escola que realmente tem modificado a vida deles. Por isso,
eu tenho certeza que é satisfação garantida para nossos alunos estudar nas
escolas da Funorte e da Rede Soebras.
Há previsão de mais
investimentos nas IES ainda para este ano, como criação de novos cursos,
ampliação ou reestruturação de unidades?
Ruy Muniz: Estamos sempre
investindo em nossas unidades educacionais, na criação de novos cursos,
implantação de novos laboratórios. E isso não poderia ser diferente aqui na
Plataforma I. Nosso projeto para 2022 é implantar o curso superior de
Agronomia, um curso que vai fomentar mais ainda o agronegócio no Norte de
Minas. Outros cursos serão na área de Comunicação Social. Nós, que fomos
pioneiros em trazer o Jornalismo, agora estamos trazendo também os cursos de
Publicidade e Propaganda, de Rádio e TV e o curso de Marketing. Esses cursos
vêm completar esse leque, porque nós conseguimos a liberação do Canal
Universitário de Montes Claros. Esse canal universitário, que é um sucesso em
BH, será um sucesso também no Norte de Minas. E vai abrir muitas frentes para
os jovens que sonham com essa democratização que está ocorrendo com os meios de
comunicação. (Fonte: jornal O Norte)
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