Federação Nacional dos Jornalistas apresenta
hoje o relatório 2017 sobre violência contra Jornalistas e Liberdade de
Imprensa no Brasil
Relatório de 2016 consta agressão sofrida por
jornalista da FENAJ em Janaúba
A
violência contra jornalistas diminuiu em 2017, em comparação com 2016. Foram
registrados 99 casos de agressões contra a categoria, 38,51% a menos do que em
2016, quando houve 161 agressões. A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ)
apresenta seu relatório anual hoje, quinta-feira, dia 18 de janeiro, na sede do
Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro.
Mas
se é possível comemorar a redução dos casos gerais de violência concreta, é
preciso estar alerta, porque ainda é grande o número de casos de violência,
concreta e simbólica, contra a categoria. Os jornalistas continuaram sendo
vítimas de agressões, ameaças, atentados, detenções arbitrárias e ações
judiciais, com o claro objetivo de cercear a liberdade de imprensa. O relatório
anual da FENAJ de 2016 mostra um caso de Janaúba, Norte de Minas, em que um
jornalista da FENAJ foi vítima de agressão.
Também
é motivo de grande preocupação o aumento proporcional dos casos de cerceamento
à liberdade de imprensa por ações judiciais, num ano em que a violência em
geral teve grande queda. Foram registrados 12 casos nessa modalidade, o que
representa 12,12% do total. Em 2016, esse porcentual foi de 11,18%.
A
diminuição dos casos de violência, na avaliação da presidenta da FENAJ, Maria
José Braga, é resultado das pressões por mais segurança no exercício
profissional, feitas pela Federação e pelos Sindicatos de Jornalistas. Nos
últimos anos, além das denúncias dos casos de agressões, FENAJ e Sindicatos têm
cobrado das autoridades competentes apuração dos casos e punição dos culpados.
Também cobraram das autoridades da segurança pública, em nível federal e
estadual, e das empresas empregadoras a adoção de medidas de proteção aos
profissionais. (Fonte: FENAJ)
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