MONTES CLAROS (por
Oliveira Júnior) – O deputado estadual Paulo José Carlos Guedes (PT), atual
secretário de estado de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de
Minas (Sedinor), se defende da decisão da Justiça em condená-lo por improbidade
administrativa, conforme publicação feita ontem, sexta-feira, dia 20 de março,
pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (LEIA AQUI).
Foto Oliveira Júnior
Deputado Paulo Guedes
ostentando a Medalha Matias Cardoso, honraria estadual: “pautei meu trabalho na
ética e na transparência”.
Em entrevista ao
jornalista Luís Cláudio Guedes, no site Em Tempo Real (VEJA AQUI), o deputado e agora
secretário estadual Paulo Guedes diz que é vítima de vingança de ex-funcionária
da Associação dos Vereadores da Área Mineira da Sudene (Avams), na época em que
ele presidiu a entidade. O processo é antigo, iniciado há 12 anos quando Guedes
era conhecido politicamente apenas como vereador no município de Manga.
A
juíza Rozana Silqueira da Paixão, da 1ª Vara da Fazenda Pública em Montes
Claros, condenou, em sentença do último dia 16 (confira AQUI), mas publicada no sítio do
Tribunal de Justiça de Minas Gerais somente nessa sexta-feira, 20, o secretário
estadual e deputado licenciado Paulo Guedes pela prática de suposta improbidade
administrativa, praticada quando Guedes ocupou a presidência da Avams, entre os
anos de 2001 a 2004.
Em
nota de esclarecimento distribuída no início da noite de ontem, sexta-feira,
dia 20 de março, o deputado Paulo Guedes classifica a decisão da magistrada
como ‘erro’, além de refutar a acusação de que teria cometido improbidade na
passagem pela a Avams. “Nos meus 23 anos de vida pública e amplos serviços
prestados, especialmente ao Norte de Minas, sempre pautei meu trabalho na ética
e na transparência. Tenho plena confiança na Justiça e a certeza de que esse
erro será devidamente esclarecido. Peço a todos aqueles que confiam em mim,
que, assim como eu, aguardem pelo reparo dessa decisão”, declara Paulo Guedes.
Na
reportagem do jornalista Luís Cláudio Guedes (GUEDES ENFRENTA SEU CALCANHAR DE AQUILES )consta que Paulo Guedes diz que a
decisão leva em conta apenas depoimentos frágeis de testemunhas que são
sabidamente seus desafetos e adversários declarados. O petista alega que é
vítima de uma espécie de vingança, orquestrada pela então secretária-executiva
da Avams Maria de Fátima Antunes Rocha, demitida por ele durante sua passagem
pelo comando da entidade.
A
briga rendeu uma ação trabalhista que praticamente sugava toda a arrecadação da
Avams durante aquele período. Segundo o petista, Fátima foi proibida por de
realizar evento em que utilizava o nome da associação. Em retaliação, ela teria
se associado ao notório jornalista Fábio Oliva para levar a denúncia ao
Ministério Público.
Ainda
segundo Guedes, as acusações de Fátima Antunes e Oliva não se sustentam porque,
na ocasião da denúncia ele já não era mais o dono do jornal ‘Vale do Sol’ (que
transferira para dois irmãos, um deles o atual prefeito de Manga Anastácio
Guedes, no ano de 1997). A juíza rejeita essa linha de argumento, porque avalia
que o jornal continuou em mãos de pessoas próximas ao deputado, o que poderia
indicar controle indireto sobre o veículo.
Segundo
a reportagem publicada neste sábado no site EM TEMPO REAL, o deputado
desqualifica a acusação da ex-funcionária Fátima Antunes com o argumento de que
não tinha como utilizar o computador da Avams para confeccionar seu jornal
porque a entidade não dispunha desse equipamento quando os fatos levados ao MP
aconteceram. A novidade só teria chegado ao escritório da entidade algum tempo
depois, em doação patrocinada pelo deputado estadual Gil Pereira (PP). São
detalhes técnicos como esse que a defesa do parlamentar vai levar ao Tribunal
de Justiça de Minas Gerais para tentar derrubar a sentença da magistrada
Rozana. (Fonte: Luís Cláudio Guedes/Em Tempo Real)
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