Foto A.I/SRJ
José Aparecido Mendes, presidente da Aspronorte e do Sindicato Rural de
Janaúba.
JANAÚBA (por
Oliveira Júnior) – O governo decidiu pela prorrogação da campanha de vacinação
contra a febre aftosa no rebanho bovino de Minas Gerais atendendo acatando
solicitação do presidente da Associação dos Sindicato dos Produtores Rurais do
Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha (Aspronorte), José Aparecido Mendes
Santos, que tem mobilizado o governo estadual e o governo federal desde o mês
passado quanto a essa medida.
O ato governamental pela prorrogação da
campanha será publicado nesta quarta-feira, dia 26 de novembro. Durante a sua
posse na diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais
(FAEMG), ontem, terça-feira, dia 25, José Aparecido Mendes se encontrou com o
secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais,
André Merlo, e com o diretor geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (MA),
Altino Rodrigues, quando então foi definido que a campanha de vacinação será
estendida até o dia 31 de dezembro deste ano.
Em
princípio, a campanha terminaria no próximo domingo, dia 30. Mas, o governo de
Minas e o governo federal analisaram a solicitação do presidente da Aspronorte
ao justificar a demora da recuperação dos bovinos perante a seca no Vale do
Jequitinhonha e no Norte de Minas.
Segundo
José Aparecido, que também é presidente do Sindicato Rural de Janaúba, a
expectativa é de que com as chuvas neste mês e previstas para dezembro haja uma
considerável recuperação do gado da região que, neste caso, estaria em boas
condições para a vacinação.
Em correspondência ao presidente da
Aspronorte, José Aparecido Mendes, o secretário estadual de Agricultura, André
Merlo, afirmara que a prorrogação trata de medida necessária e oportuna e,
diante disso, fez gestão junto ao Serviço de Saúde Animal (SSA) da
Superintendência Federal de Agricultura de Minas Gerais (SFA-MG), ligada ao
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
"Como 90% do
rebanho das duas regiões (Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha) são
destinados ao corte, o gado é criado a pasto, e o simples deslocamento até o
curral para dar a vacina já significa grande perda de peso, em média, meia
arroba por animal. Como o rebanho já está bastante magro e debilitado em função
da seca, o organismo do animal não conseguirá absorver a dose da vacina em sua
plenitude, ou seja, pode não haver o efeito esperado. Além disso, muitos
animais, que estão fracos, têm febre após receber a imunização e tememos perder
mais cabeças com isso", justifica o presidente da Aspronorte e do
Sindicato Rural de Janaúba.
Segundo o
presidente da Aspronorte, os pecuaristas querem aguardar as chuvas e a
recuperação de peso do gado para iniciar a imunização. (Fonte: Assessoria de
Imprensa do Sindicato dos Produtores Rurais de Janaúba)
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