Foto Ascom/AMAMS
Com
o uso de draga há a retirada de areia no rio São Francisco para criar um canal
visando a passagem da balsa com veículos na cidade de São Francisco, no Norte
de Minas.
SÃO
FRANCISCO (por Arthur Júnior/Fernanda Aquino) – A paralisação das balsas no
trecho São Francisco para a rodovia MG-402 já passa dos 10 dias e os prejuízos
acumulados já preocupam os moradores ribeirinhos ao rio São Francisco, no Norte
de Minas. Diante deste quadro preocupante a diretoria da Associação dos
Municípios da Área Mineira da Sudene (AMAMS) está mobilizando prefeitos,
vereadores, deputados estaduais e federais e lideranças ribeirinhas para
participarem na próxima segunda-feira, dia 21 de julho, às 9h, de um ato público
na orla do rio, na cidade de São Francisco.
De acordo com o 2º vice-presidente da AMAMS e prefeito
de São Francisco, Luiz Rocha Neto, os municípios sofrem com a não
travessia da balsa.
“Esta ação tem como objetivo sensibilizar o governo quanto ao desassoreamento
do canal, na parte que liga as duas margens do rio. Há mais de dez dias a balsa
não circula, devido a vazão de água que tem diminuído”, comentou Rocha.
Foto Ascom/AMAMS
Impossibilitados de atravessar em balsa,
veículos ficam estacionados em margem que avança mais pelo leito do rio.
No
ato será reivindicada a construção da ponte sobre o rio São
Francisco que liga o município à estrada MG-402, entre o Norte de Minas e o
Noroeste do estado e à Brasília-DF. Segundo o prefeito, o projeto para a
construção da ponte já foi licitado pela Codevasf, órgão do governo federal. Já
confirmaram presença ao ato público os prefeitos e vereadores dos municípios de
Urucuia, Pintópolis, Chapada Gaúcha, São Francisco e Brasília de Minas. Também
participarão do ato representantes da AMAMS, da Associação Mineira dos
Municípios (AMM), da Associação dos Municípios do Médio São Francisco (AMMESF)
e Associação dos Municípios do Noroeste de Minas (AMNOR), uma vez que quem
origina de Urucuia, Arinos, Unaí e até de Brasília-DF e do estado de Goiás tem
que atravessar o rio em São Romão, aumentando o percurso ou então, mais longe
ainda, passar por Paracatu, Pirapora e Montes Claros.
Foto Ascom/AMAMS
Neste mês a travessia de moradores no
rio São Francisco, na cidade de mesmo nome, é feita por barcos.
Será elaborado um documento para os governos federal e estadual cobrando celeridade no atendimento
deste pleito. O
prefeito de São Francisco afirmou que a situação é de emergência e que contatos
já foram feitos junto à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais
(Cedec-MG) e à Secretaria Nacional de Defesa Civil solicitando atenção neste
sentido, pois devido a não circulação da balsa, os municípios que utilizam o
trecho, estão sem poder receber mantimentos, combustíveis. Isso já provoca o
desaquecimento no comércio local, causando prejuízos. Ele lembra ainda que a
baixa vazão da barragem de Três Marias tende ainda a piorar o quadro. (Fonte: Ascom da
AMAMS)
Comentários