Foto Wagner Oliva/Jornal de Espinosa
Carreta cegonheira caiu em cima do carro onde estava a família que morreu em acidente na BR-122, em Espinosa. Foram três mortes e três feridos que estava em outro carro que bateu na carreta. Todas as vítimas (mortos e vivos) são de uma mesma família que seguia da Bahia para São Paulo.
FATOS E PAUTAS
TRAGÉDIA ANUNCIADA
Tragédia e mais tragédia. A colisão fatal que ocorreu na BR-122, em Espinosa, no sábado, dia 4 de fevereiro, em que morreram três pessoas, é o reflexo do trânsito brasileiro. O meu TCC na faculdade foi justamente a violência no trânsito em Janaúba, abrangendo a BR-122, no perímetro urbano janaubense. Entendo que o que se deve mudar é o limite dos velocímetros dos veículos. Se no Brasil a velocidade máxima é 110 km/hora, porque os velocímetros vêm velocidade o dobro do permitido? O ideal não seria os velocímetros terem o limite de 110 km/hora ou um pouquinho a mais? Definir culpados é uma forma de querer isentar da responsabilidade múltipla. Os motoristas de estradas, principalmente caminhoneiros, possivelmente cumprem a regra da rapidez imposta pelo mercantilismo: se for devagar irá atrasar e, com certeza, a mercadoria poderá perder valor. Da mesma forma ocorre com os motoristas de carros que têm chegar a tempo no serviço, na reunião em casa. Imagine o que acontece no início/fim de feriado e do final de semana. A série de reportagem "Homem-Bomba" publicada na semana passada pelo jornal Estado de Minas (www.uai.com.br) aborda justamente a vida dos caminhoneiros, que quase não ficam em casa, aliás, moram pelas longas estradas da vida.
Comentários